Filogônio de Aguilar, o “Filó”, morreu aos 87 anos em Colatina-ES.

Colatina-ES – A Cultura e a Educação estão de luto, morreu na tarde de domingo (25), em Colatina, no Noroeste do Espírito Santo, o professor, artista plástico, diretor teatral, poeta e escritor, Filogônio Barbosa de Aguilar,que tinha 87 anos. A causa da morte segundo informações não foi Covid-19

Filogônio ou “Filó” como gostava de ser chamado por todos, estava internado para tratamento de um câncer, mas seu quadro de saúde apresentou uma piora expressiva e ele não resistiu e veio a óbito por falência múltiplas dos órgãos.

Nascido em Minas Gerais no ano de 1934, o artista plástico e escritor mineiro mais colatinenses de todos, era um consagrado autor de romances ambientados no município que escolheu para viver. Embora muito jovem, aos 16 anos fez a sua primeira exposição de pintura.

Dono de um talento extraordinário, Filó não demorou muito e já participava de exposições nacionais e internacionais. Ao longo dos seus 70 anos de carreira, o artista coleciona mais de cinco mil obras de pinturas. A secretaria de Cultura de Colatina, que recentemente criou a Academia de Letras e Artes do município, escolheu Filogônio como seu presidente de honra.

Trajetória do artista.

Filogônio era formado em Letras pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Colatina (Fafic), onde atuou como professor de Língua Portuguesa, Redação e Expressão, Literatura Brasileira e Educação Artística no Ifes de Itapina, antiga EAFCOL – Escola Agrotécnica Federal.

Nas redes sociais amigos, parentes, artistas, políticos e pessoas ligadas à Educação e a Cultura deixaram as suas últimas homenagens. Filogônio era muito popular e querido pelos Colatinenses. Fazia questão de demonstrar o seu amor pelo seu clube de coração, o Vasco da Gama. O prefeito de Colatina, Guerino Balestrassi, decretou luto oficial de três dias no município.

Redação: Jornal ATV – A Tribuna do Vale o seu portal de notícias online.