Foi aprovado nesta quinta-feira, (08), pela primeira vez desde que foi criada, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), um reajuste negativo, de -8,19%, para os planos de saúde individuais. Na prática isso significa, que as mensalidades para esses contratos terão de ficar mais baratas.
Com a aprovação desta redução, aumenta a pressão sobre as operadoras em relação aos reajustes dos planos coletivos, que representam a maioria do total de contratos. O reajuste negativo foi aprovado em reunião da diretoria colegiada da ANS após a agência apurar que houve redução em despesas das operadoras com atendimentos como consultas e cirurgias no ano passado, em função da pandemia.
Por outro lado um dado que chama bastante atenção é que embora os casos de covid-19 tenham levado ao aumento de atendimentos de emergências e internações, houve gasto menor com procedimentos ambulatoriais e eletivos.
De acordo com balanço da ANS de maio deste ano, a utilização dos serviços de saúde ainda não alcançou os patamares pré-pandemia. Os números de atendimento, diz a agência, seguem no mesmo patamar no caso de exames e terapias eletivas. Ou em patamar inferior, no caso de internações e atendimentos em pronto-socorro.
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