Depois de 57 dias de espera, a família consegue enterrar o corpo de dona Brasilina.

na região Noroeste do Espírito Santo, depois de muita luta, finalmente conseguiu a liberação para que fosse feito o seu sepultamento dela, 57 dias após a sua morte.

Dona Brasilina desapareceu na madrugada de quinta-feira, 18 de novembro do ano passado, no dia 25 de novembro o seu corpo foi encontrado às margens do Rio Doce próximo a barragem de Mascarenhas. Foram 08 dias de angústia e apreensão vividos pela família.

No dia 26 de novembro o corpo de dona Brasilina chegou no IML – Instituto Médico Legal de Vitória, para passar por exames, a perícia solicitou exame de DNA que foi feito no dia 07 de dezembro e o resultado saiu somente na semana passada.

O sofrimento da família ainda não havia acabado, para liberar o corpo de dona Brasilina para que enfim a família pudesse fazer o seu sepultamento, foi exigido um Alvará judicial com a alegação que se passaram 15 dias e depois do prazo esse era o protocolo.

A família então procurou a defensoria pública para pedir o Alvará, mas foram informados que o município estava sem defensor público, sem muitas condições financeiras eles procuraram por advogados particulares e mediante o valor encontrado ficou difícil para os familiares.

Após muita procura, a família conseguiu um advogado de Baixo Guandu que sensibilizado com a situação dos familiares de dona Brasilina e, sem cobrar nada pelo seu serviço, fez a petição do Alvará para a justiça de Baixo Guandu na quarta-feira (19) e conseguiu em 24 horas o Alvará para a liberação do corpo junto ao IML.

A filha de dona Brasilina foi para Vitória para finalmente conseguir liberar o corpo da mãe depois de 27 dias de muita angústia e espera. O sepultamento aconteceu ontem, sexta-feira (21), no Cemitério Municipal de Baixo Guandu.

DR. Rodrigo Oliveira Rodrigues.

Redação: Jornal ATV – A Tribuna do Vale o seu portal de notícias online.

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