Justiça avalia liberar união estável para mais de duas pessoas. Entenda como!!!

Está sendo avaliado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a possibilidade de ser reconhecida a união estável envolvendo mais de duas pessoas, um debate bastante polêmico, que na próxima semana deverá ser julgado, o que está em jogo é que os cartórios possam ou não registrar as chamadas uniões estáveis de relacionamentos poliafetivos, independentemente do sexo dos parceiros.
O assunto veio á tona em abril de 2016, quando o CNJ recebeu da Associação de Direito das Famílias e das Sucessões (Adfas), um pedido para impedir o registro desse tipo de união, tendo citado na peça processual, três uniões estáveis entre mais de duas pessoas, que foram registradas em cartórios de São Paulo e Rio de Janeiro, entre os anos de 2012 e 2016.
A ministra Nancy Andrighi, na época concedeu uma liminar recomendando aos tabeliães de notas do País que aguardassem o julgamento do caso, que teve início no último dia 24. O relator da matéria, o ministro João Otávio de Noronha, votou pela proibição do registro, mas um dos conselheiros pediu vista, e o julgamento foi interrompido. Mais 13 conselheiros precisam votar.
Leandro Jonattan da Silva Sampaio, (35), que é psicólogo, há cinco anos vivendo junto com as técnicas em enfermagem Yasmin Nepomuceno da Cruz e Thais Souza de Oliveira, ambas com 23 anos, oficializaram em 2016, a união estável em um cartório no Rio de Janeiro.
E dessa união, que é conhecida também como “Trisal” (união entre 3 pessoas), nasceram duas filhas, que tem 5 anos e 3 meses. Para Leandro nem todo mundo consegue se adaptar a um relacionamento a três, e disse que no caso deles deu certo. “É uma relação respeitosa, em que levamos em consideração a opinião de todos”, afirmou o psicólogo.
Esse relacionamento exemplificado acima foi um dos que originou o polêmico debate que está sendo avaliado pelo CNJ, e que semana que vem pode ter um desfecho na justiça brasileira.
Redação: ATV – A Tribuna do Vale o seu portal de notícias.