No período chuvoso, é comum os moradores das ruas que não têm drenagem da água da chuva reclamarem com o SAAE de ‘vazamentos de esgoto’ provocados pelo entupimento de bueiros.
A autarquia explica que o sistema de drenagem pluvial não se mistura ao de escoamento de esgoto, o que só acontece quando moradores, na ânsia de ver resolvido o alagamento da rua, abrem a tampa do poço de visita (PV), que serve de referência para os técnicos do SAAE fazerem a manutenção na rede de esgoto.
Outra prática ainda mais comum é aquela em que alguns moradores canalizam o excesso da água da chuva dos quintais, terraços e calhas da própria residência para a rede de esgoto.
“Essa prática, ao invés de resolver o problema, aumenta ainda mais o transtorno para a própria população, que passa a conviver com alagamento da água da chuva misturada ao esgoto”, alerta o encarregado da seção de elevatórias do SAAE de Baixo Guandu, Reginaldo Rodrigues Ferreira.
Ele explica que a rede de esgoto não é projetada para ser sobrecarregada pela precipitação da água da chuva. “A canalização para escoamento pluvial, em geral, é feita com redes de 60 a 100 centímetros, já a passagem do esgoto se dá em tubos de 15 a 20 centímetros, em média; com a água da chuva e com a sujeira que ela carrega, o sistema não aguenta”, diz.
Redação: Jornal A Tribuna do Vale por Guilherme Augusto Zacharias.