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Suspeita de envenenar ovo de Páscoa que matou criança de 7 anos é presa no Maranhão.

Imperatriz-MA – A Polícia Civil do Maranhão (PC-MA), prendeu, na tarde da última quinta-feira (17), Jordélia Matos Araújo, de 36 anos, ela é a principal suspeita de ter envenenado um ovo de Páscoa que resultou na morte de uma criança de 7 anos, em Imperatriz (MA). Os policiais conseguiram efetuar a prisão em Santa Inês, durante uma abordagem em um ônibus intermunicipal.

O caso que repercutiu em todas as mídias e chocou a comunidade local, aconteceu na noite de 16 de abril, a família recebeu o ovo de Páscoa entregue por um motoboy. Junto ao presente, havia um bilhete com a mensagem: “Com amor, para Mirian Lira. Feliz Páscoa.”

Após consumirem o chocolate, o menino Luís Fernando, de 7 anos, foi o primeiro a apresentar sinais de intoxicação grave. Ele chegou a ser socorrido e levado ao Hospital Municipal de Imperatriz, mas não resistiu aos efeitos do envenenamento e morreu horas depois.

Mirian Lira começou a sentir os efeitos do envenenamento enquanto estava no hospital, apresentando mãos roxas e dificuldade para respirar. Sua filha, Evelyn Fernanda, também foi internada com sintomas semelhantes após consumir o mesmo ovo de Páscoa.

A tragédia resultou na morte de Luís Fernando Rocha Silva, de 7 anos, que não resistiu após ingerir o doce na madrugada de quinta-feira. Sua mãe, Mirian Lira, e a irmã, Evelyn Fernanda, de 13 anos, continuam internadas em estado crítico e estão entubadas.

Ciúmes e vingança teria sido a motivação do crime

De acordo com o secretário de Segurança Pública do Maranhão, Maurício Martins, a principal linha de investigação aponta ciúmes e desejo de vingança como motivação do crime. Jordélia seria ex-namorada do atual companheiro de Miriam.

“Há vários indícios que apontam claramente para que essa mulher tenha sido autora do crime. A polícia seguirá reforçando esses elementos e apresentando ao Judiciário para que ela responda por esse bárbaro crime”, disse o secretário.

Investigação e provas contra a suspeita

A investigação conduzida pela Delegacia de Homicídios de Imperatriz reuniu diversas provas contra Jordélia. Câmeras de segurança registraram a suspeita comprando chocolates em uma loja da cidade, utilizando disfarce com peruca e óculos escuros.

Também foram encontrados pela a polícia no quarto de hotel em que a suspeita estava hospedada duas perucas, notas fiscais, cartões, uma tesoura, uma faca de serra e medicamentos. Embora a substância tóxica ainda esteja sendo analisada, os investigadores consideram as evidências já reunidas como suficientes para formalizar a acusação.

Próximos passos a seguir

A Polícia Civil informou que o inquérito segue em andamento, com o objetivo de concluir a apuração técnica e jurídica do crime. A identificação do motoboy que fez a entrega do ovo de Páscoa é uma das prioridades da investigação, que também segue ouvindo testemunhas e analisando os laudos periciais.

O delegado-geral, Manoel Almeida, afirmou que o caso será tratado com máxima prioridade e que todas as frentes de apuração estão sendo exploradas.

Comoção e alerta à população

A tragédia provocou comoção e revolta na cidade de Imperatriz e em todo o país. O caso levanta alerta sobre os riscos de receber presentes de procedência desconhecida e a importância da atenção a comportamentos suspeitos em relações pessoais.

Fotos: Reprodução.

O ovo de páscoa envenenado foi entregue por um motoboy junto com o bilhete.

A população aguarda a conclusão do inquérito e o andamento do processo judicial. Enquanto isso, autoridades reforçam o pedido para que denúncias e informações sigilosas sejam repassadas às forças de segurança.

Enquanto as investigações prosseguem, a comunidade de Imperatriz permanece em estado de choque, aguardando respostas e justiça para a tragédia que abalou a cidade. A situação das vítimas internadas continua crítica, e a expectativa é que as autoridades esclareçam o caso o mais rápido possível.

Redação: Jornal ATV – A Tribuna do Vale.