Operação “Smoke Trail” da PF desmantela rede de distribuição de cigarros contrabandeados no ES.
Foi deflagrado na manhã desta quarta-feira (12), pela Polícia Federal a operação “Smoke Trail”, para combater o contrabando de cigarros. Na operação nove mandados foram cumpridos em cidades do Espírito Santo contra alvos das investigações. Além dos mandados, a PF fez a apreensão de R$ 100 mil e três pessoas foram presas na operação.
Os agentes cumpriram no total da operação 18 mandados de busca e apreensão nos Estados do Espírito Santo e Minas Gerais. Em terras capixabas, foram cumpridas nove ordens judiciais, sendo sete em Cachoeiro de Itapemirim, uma em Ibatiba e a última em Itapemirim. As demais foram para endereços na cidade de Guiricema (MG).
De acordo com a PF, as investigações começaram em 2023, após a prisão em flagrante de um homem que conduzia um caminhão carregado com 220 caixas de cigarro de origem estrangeira. Durante as apurações, a Polícia Federal descobriu a existência de uma rede para distribuição da carga no Espírito Santo.
Ainda de acordo com a PF, essa rede contava com caminhões e motoristas especializados no transporte de cigarros contrabandeados escondidos no meio de mercadorias lícitas.
Sequestro de bens de até R$ 5 milhões

Além dos mandados de busca e apreensão, a Justiça também emitiu 11 ordens para sequestro/bloqueio de valor e bens de investigados no valor de até R$ 5 milhões.
Durante as buscas, na manhã desta quarta-feira (12), os policiais federais apreenderam cerca de 75 caixas de cigarro de origem paraguaia e, aproximadamente, R$ 100 mil. Uma arma de fogo e quatro veículos também foram apreendidos. Três pessoas foram presas em flagrante, porém não foi informado em qual cidade.
As investigações da Polícia Federal ainda apontaram para a prática de crime de lavagem de dinheiro e imóveis registrados por “laranjas conscientes”
“Foi descoberta a forma da movimentação financeira da rede criminosa, consistente na realização de depósitos de recursos oriundos da prática criminosa em contas de terceiros, que eram utilizados como ‘laranjas conscientes’. Além da movimentação bancária sem origem, esses mesmos laranjas eram utilizados para registrar imóveis de propriedade do líder da associação criminosa”, diz a Polícia Federal.
Os investigados vão responder pelos crimes de contrabando, associação criminosa e lavagem de dinheiro, com penas que podem chegar a 18 anos de cadeia.
Redação: Jornal ATV – A Tribuna do Vale o seu portal de notícias online.