A PGR (Procuradoria-Geral da República), recebeu do juiz Roberto Lemos dos Santos Filho, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), um pedido de reabertura do inquérito do acidente de avião que matou o ex-governador Eduardo Campos em 2014. O advogado Antônio Campos, que é irmão de Eduardo Campos foi que protocolou a solicitação.
O Ministério Público Federal, em fevereiro de 2019, arquivou a investigação sem indicar uma causa para o acidente. De acordo com o órgão, a inoperância de alguns equipamentos da aeronave impossibilitou a apuração. No ano anterior, contudo, o inquérito policial havia apontado quatro possíveis motivações: colisão com elemento externo, desorientação espacial, falha de profundor ou falha de compensador.
A família de Campos vem interpelando recursos desde fevereiro de 2019, para tentar reabrir a investigação. Em maio deste ano, Antônio Campos levantou a possibilidade do seu irmão ter sido assassinado.
“O Brasil precisa saber a causa do acidente, se teve conotação política e se existe a real possibilidade de Eduardo Campos ter sido assassinado”, afirmou Antônio sem entrar em detalhes de quem poderia ser o autor ou as eventuais circunstâncias do crime.
Em 13 de agosto de 2014, no início da campanha eleitoral à Presidência, Eduardo Campos morreu em um acidente aéreo em Santos, no litoral norte de São Paulo. Além do ex-governador, outras seis pessoas estavam na aeronave: o assessor Pedro Almeida Valadares Neto, o assessor de imprensa Carlos Augusto Ramos Leal Filho (Percol), Alexandre Severo Gomes e Silva (fotógrafo), Marcelo de Oliveira Lyra (staff da campanha) e os pilotos Marcos Martins e Geraldo da Cunha.
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