A vereadora Rosinha Guerreira, do PSDC, foi presa na tarde desta segunda-feira (26), suspeita de prática do “Rachid” que é se apropriar de parte dos salários de seus assessores. A prisão aconteceu em meio a Operação “Salário Amigo”, deflagrado pelo Ministério Público do Espírito Santo, com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco-Norte) e da 1ª Promotoria de Justiça Criminal de Linhares.
A prisão ocorreu após o cumprimento de mandado de prisão e condução coircitiva. À tarde, Rosinha foi levada para prestar depoimento na Promotoria de Justiça de Linhares.
Segundo o Ministério Público, o objetivo é combater o crime de corrupção por meio da prática conhecida popularmente como “rachid”, quando um político que exerce um determinado mandato exige para si parte do pagamento de servidores como condição para a obtenção ou manutenção do trabalho.
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De acordo com Bruno de Freitas Lima, responsável pela 1ª Promotoria de Justiça de Linhares, a vereadora está presa preventivamente e foi afastada do cargo.
“Essa operação visa combater a corrupção pela prática do rachid, que é a obtenção ilítica de parte dos salários dos servidores nomeados por quem os nomeou. O procedimento segue em sigilo de Justiça. Ela prestou depoimento e depois será levada ao presídio feminino de Colatina”, informou.
Foto: Wilton Júnior
Legislativo se pronuncia
“Diante dos fatos ocorridos nesta tarde, a Câmara Municipal de Linhares vem a público esclarecer que não tem conhecimento das denúncias apontadas, mas que está à disposição para prestar esclarecimentos e contribuir com o andamento das investigações. Aguardamos o seguimento da operação efetuada no gabinete da vereadora Rosinha Guerreira para adotarmos as medidas que forem necessárias”, afirmou nota encaminhada pela Câmara Municipal.
Caso Rosinha seja afastada do cargo de vereadora, quem assume é a suplente Pâmela Maia, também do PSDC, que teve 829 votos nas últimas eleições.
Fonte: Tribuna online
