Crise hídrica liga o alerta para utilização de energias limpas e eficientes.
O Brasil atravessa a maior crise hídrica de sua história nos últimos 91 anos, segundo afirma o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A escassez de chuvas levantou o tema da eficiência energética nas empresas e nas residências.
No Espírito Santo, apesar da má distribuição das chuvas, o Estado não atravessa nenhum tipo de seca moderada ou grave, levando em conta que a energia elétrica que consumimos não é produzida em terras capixabas.
“Para o mês de junho, o indicador de seca mostrou que a metade norte do Estado e grande parte das regiões Serrana e Grande Vitória foram enquadradas dentro da normalidade. No entanto, grande parte da metade Sul do Estado enquadrou-se como moderadamente úmida”, afirma o coordenador de meteorologia do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), Hugo Ramos.
O termo eficiência energética é utilizado quando se quer produzir mais utilizando menos energia elétrica. Uma medida cada vez mais necessária já que os recursos naturais fósseis estão cada vez mais exíguos.
Não é só a conta de energia elétrica mais cara para as residências que é um fator causado pela crise hídrica, mas também para as empresas que precisam se preparar para absorver os maiores custos e manter a produção.
“Esta é uma tendência e entendo que cada vez mais as indústrias investirão em geração própria para a produção. Existem certos tipos de produtos que têm um consumo muito elevado de energia e isso impacta diretamente no preço para o consumidor ou então no custo da indústria como um todo. Apesar de nem todas as empresas utilizarem esse recurso, acredito que é um caminho sem volta”, explica o engenheiro elétrico, João Olívio.
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