O secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, afirmou ontem, segunda feira (11), em uma transmissão ao vivo feita pelo banco BTG Pactual, que o auxílio emergencial poderá ser esntendido após a pandemia.
O auxílio emergencial, apelidado de “Coronavoucher”, foi criado pelo governo federal para amenizar os prejuízos e aliviar a perda de renda da população afetada pela crise econômica gerada pela covid-19.
De acordo com o secretário, o auxílio emergencial de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães solteiras), poderá ser mantido após o fim da pandemia. Segundo Costa, o governo discute se o auxílio emergencial e outras medidas de socorro deverão durar os três meses inicialmente planejados ou se deverão ser desmontadas gradualmente, num processo de transição para um novo modelo econômico.
“Não podemos virar a chave e desligar tudo de uma hora para outra”, afirmou, referindo-se à possibilidade de manutenção do benefício no segundo semestre deste ano.
Na avaliação do secretário, o auxílio emergencial é “extremamente liberal”, nos moldes do Imposto de Renda negativo, em que pessoas abaixo de determinado nível de renda recebem pagamentos suplementares do governo em vez de pagarem impostos.
O secretário ressaltou que a equipe econômica não estuda somente a continuidade do auxílio emergencial, mas de outras ações tomadas pelo governo.
“Talvez alguns programas tenham vindo para ficar”, disse. Ele, no entanto, não detalhou quais programas poderiam permanecer além do benefício de R$ 600.
Redação: Jornal A Tribuna do Vale com informações da Agência Brasil.