Pastor estuprou, agrediu e ateou fogo no filho e no enteado, diz polícia

Pela primeira vez, a cúpula da Secretaria de Estado de Segurança Pública divulgou, nesta quarta-feira (23), informações sobre o caso encolvendo a morte dos irmãos Joaquim e Kauã, no último dia 21 de abril, em Linhares. De acordo com a polícia, o pastor Georgeval Alves dos Santos estuprou, agrediu e ateou fogo no filho e no enteado.

De acordo com as autoridades, o crime foi desvendado a partir de uma série de perícias, depoimentos e exames apurados ao longo da investigação. O inquérito, que ainda não foi concluído, deve ser finalizado nos próximos dias e a denúncia oferecida.

Georgeval Alves irá responder por duplo homicídio triplamente qualificado e duplo estupro de vulneráveis. Ele pode pegar até 126 anos de prisão.

Coletiva realizada na Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social sobre o caso do pastor George Alves  (Foto: )

Coletiva realizada na Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social sobre o caso do pastor George Alves
Apuração dos fatos

Segundo a polícia, os primeiros exames encontraram vestígios de sêmem humano nas crianças, indicando que ali havia uma violência sexual. O material genético encontrado foi confrontado com o do pastor e deu positivo.

Outro ponto detectato pela polícia foi a incoerência nos depoimentos do pastor.

“A versão divulgada pelo Investigado Georgeval era incompatível com os fatos. As lesões apresentadas por ele também eram incompatíveis com alguém que disse ter tentado enfrentar o fogo. Depois, com o uso da substância luminol, a polícia encontrou vestígios de sangue no banheiro e na escrivaninha, indicando que ali havia tido uma violência física”, explicou o delegado André Jaretta, titular da Delegacia de Crimes Contra a Vida de Linhares (DCCV).

Ainda segundo a polícia, além de estuprar, George utilizou “um líquido inflamável derivado do petróleo” para colocar fogo no quarto. “Não é possível específicar qual o líquido utilizado. Pode ser gasolina, thinner, querosene… O que descobrimos é que foi utilizado um líquilo inflamável”, disse o comandante do Corpo de Bombeiros em Linhares, Tenente Coronel Ferrari.

Fonte: Tribuna online.

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