Vaga no Tribunal de Contas deve ir para líder do governo Rodrigo Coelho

O líder do governo na Assembleia, o deputado estadual Rodrigo Coelho, é o principal cotado para assumir uma vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, que é de indicação da Assembleia. Nos bastidores, as articulações já foram feitas, só faltando bater o martelo. As informações são da coluna Plenário.

Na última quinta-feira (12), foi publicado no Diário Oficial, pela Diretoria Técnica do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado do Espírito Santo (IPAJM), a averbação do tempo de serviço e contribuição do conselheiro afastado José Antonio Almeida Pimentel, a título de aposentadoria.

Em fevereiro, a coluna Plenário publicou que o conselheiro, que está afastado desde junho de 2017, já estaria fazendo o levantamento para se aposentar. Ele estava sendo aconselhado pela defesa e por aliados a antecipar a aposentadoria, principalmente após ter se tornado réu no Superior Tribunal de Justiça (STJ) por suposta corrupção passiva, lavagem de dinheiro e por integrar organização criminosa. Há a crença de que, ele se aposentando, o processo baixe para a 1ª instância, o que lhe daria mais fôlego.

O Tribunal de Contas deve mandar à Assembleia o comunicado da vacância da vaga de conselheiro entre hoje e amanhã. Na última sexta-feira, um dia após a publicação da averbação do tempo de contribuição de Pimentel, Rodrigo foi visto no Palácio Anchieta conversando com o governador Paulo Hartung.

Rodrigo é contador, pós-graduado em Administração Pública, tem 41 anos, sendo 15 de serviço público – para ser conselheiro precisa ter idade mínima de 35 anos e 10 anos de serviço público –, foi secretário de governo na Prefeitura de Cachoeiro e secretário de Estado nos governos de Renato Casagrande e Paulo Hartung. Na Assembleia, foi presidente da Comissão de Justiça, da de Educação e de Assistência Social.

Vai ser consenso?

Embora tenha o aval do governador Paulo Hartung e de boa parte da base aliada, o nome de Rodrigo Coelho deve encontrar resistência principalmente por parte dos deputados Dary Pagung e Marcelo Santos – este já tinha até colhido assinaturas de apoio no plenário da Assembleia para colocar seu nome como opção para a vaga de conselheiro. Marcelo e Rodrigo são do mesmo partido (PDT), porém, a indicação do nome de Rodrigo não teria passado por questões partidárias, mas sim por sua atuação como líder do governo.

Fonte: Tribuna online

 

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