Zagueiro Guanduense Geraldo Moreira que brilhou no futebol brasileiro na década de 70 morre aos 70 anos.
Baixo Guandu-ES – O município de Baixo Guandu na região Noroeste do Espírito Santo amanheceu neste sábado (26), de luto com a notícia do falecimento do zagueiro Guanduense Geraldo Moreira, em Maceió aos 70 anos de idade. Geraldão nasceu em Baixo Guandu em 24/10/1954 e atuou como zagueiro no Veneciano de Nova Venécia, no início dos anos 1970. Após um jogo em Nova Venécia, entre o Veneciano-ES x Botafogo-RJ ele se destacou e foi levado para a equipe carioca.
Geraldo teve complicações com a saúde e já bem debilitado vinha se tratando em Baixo Guandu até o ano passado (2024), no início deste ano de 2025, os filhos o levaram para o estado de Maceió, onde estava morando com o filho Alex e dando continuidade ao seu tratamento de saúde.
Mas na manhã de hoje (26), Geraldo veio a óbito. A notícia chegou na cidade e rapidamente pelas redes sociais ganhou repercussão, causando tristeza e comoção entre os amigos, familiares e a turma da resenha do futebol que Geraldo tanto conviveu. A família não divulgou a causa da morte amigos disseram que tudo indica que pode ser ligada ao ao mal de Alzheimer.
Carreira.
O zagueiro Geraldo fez história no futebol brasileiro na década dos anos 70, onde defendeu várias equipes, mas com destaque para o Botafogo por onde jogou por 7 anos de sua carreira, marcando grandes ídolos carioca como Roberto Dinamite, Zico entre outros.
Geraldo Geraldo Moreira da Silva, carinhosamente chamado pelos guanduenses de “Galo Cego”, começou aos 22 anos sua carreira, foi zagueiro do Botafogo, no CSA (AL) onde foi campeão estadual, no Fluminense de Feira Santana (BA) e no ASA de Arapiracaba (AL), nos anos 70. No Espírito Santo, já no final da carreira defendeu o Rio Branco e o Colatinense.
Nos tempos de Botafogo, Geraldo teve como companheiros Nilson Dias, Wendell, Carbone, Manfrini, Osmar Guarnelli, Rogério, Mário Sérgio, Paulo César Caju entre outros.
Foto: Arquivo.
Histórias do zagueiro Geraldo
Como todo ex-boleiro tem sempre histórias para contar, vão aqui algumas do Geraldo. “Certa vez o ex-zagueiro denunciou esquema de corrupção no Campeonato Brasileiro”, como lembrou o leitor Brás Antônio.
“Naquele jogo entre Vasco x Botafogo, que o Roberto Dinamite fez um gol antológico dando um lençol no zagueiro, na pequena área e arrematou de voleio, eu estava no banco de reservas, senão seria eu que levaria o chapéu”, brincava Geraldo.
Geraldo foi lembrado no programa Terceiro Tempo de Milton Neves
No programa esportivo Terceiro Tempo do apresentador Milton Neves, onde tinha um quadro chamado “Por anda …”, o zagueiro Guanduense Geraldo foi lembrado e homenageados a algum tempo atrás. Acesse o link e veja a homenagem. https://terceirotempo.uol.com.br/que-fim-levou/geraldo-moreira-1004.
Apesar de se identificar profissionalmente no Alvinegro carioca (Botafogo), onde era visto por várias vezes usando a camisa do ex-clube, pelas ruas de Baixo Guandu. Geraldo nunca escondeu de ninguém que o seu time de coração era o Flamengo, onde usava a camisa rubro negra nos últimos anos.
Depois de se aposentar como jogador profissional, Geral retornou para sua terra natal, Baixo Guandu, onde trabalhou por muitos anos na prefeitura municipal sempre ajudando na Secretária de Esportes, teve papel importante na formação de jovens atletas.
Foto: Reprodução.
*24/10/1954 + 26/04/2025
O zagueiro Geraldo teve dois casamentos, e foi pai de cinco filhos, frutos dos seus relacionamentos, são eles: Alex, Karina, Shirley, Jefferson e Artur. O sepultamento de Geraldo vai ser realizado amanhã, domingo (27), em Maceió, na capital do estado de Alagoas.
A nossa equipe do Jornal ATV – A Tribuna do Vale deixa aqui os nossos sentimentos a todos da família e essa matéria é a nossa homenagem ao grande amigo e agora eterno Geraldo Moreira da Silva.
Redação: Jornal ATV – A Tribuna do Vale.
