Há menos de 10 dias para o início da Copa do Mundo da Rússia, e doze para a estréia da seleção brasileira, a animação dos brasileiros com o maior evento envolvendo o futebol, que é esporte mais popular do país ainda é fraca. Em Baixo Guandu no noroeste capixaba a situação é a mesma, bandeirinhas, flâmulas, camisas e pinturas coloridas ainda não fazem parte da paisagem da cidade.
Quem passa pelas ruas e bairros do município, percebe que as lembranças desastrosas da última Copa no Brasil ainda estão na cabeça dos torcedores Guanduenses. Se for encontrado algum verde e amarelo na cidade é pintura da copa passada de 2014.
O comércio de televisões, camisas, enfeites e adereços da copa, que geralmente é aquecido no ano em que é disputado a competição, está pessimista com as vendas desse ano. O descrédito na seleção canarinho parece que tomou conta da maioria dos mais otimistas torcedores.
Há quem aposte que a partir da estréia do Brasil e durante a disputa da fase de grupos, as coisas podem mudar, o brasileiro vai se soltar aos poucos e vai aumentar a confiança de acordo com a evolução da equipe brasileira na competição.
Enfeitar as ruas em Baixo Guandu, pintar as casas, pendurar bandeiras enormes nas fachadas, era uma tradição que se repetia em todas as copas disputadas. Aquela máxima de que política e futebol andam lado a lado e movia uma cidade, é coisa do passado, em Baixo Guandu elas estão andando juntas só que no esquecimento e na desconfiança.
