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As vítimas do acidente, que aconteceu nesta segunda-feira (8), foram identificadas como Elizange Cordeiro Mendes dos Santos, de 41 anos, que é secretária escolar, Leticia Cordeiro Mendes dos Santos, de 21 anos, que é enfermeira, e a menina Manuela Grijó Cordeiro, de apenas 5 anos. Os corpos chegaram ao Departamento Médico Legal (DML) de Vitória por volta das 11 horas.
As três pessoas são da mesma família. O acidente aconteceu na BR-101, no quilômetro 316, na altura de Xuri, em Vila Velha. A colisão aconteceu por volta das 5h30. Segundo as informações da Polícia Rodoviária Federal, elas estavam em um carro, que seguia em direção a Viana. Ele teria invadido a contramão e bateu de frente com uma carreta. Com o impacto da batida, o carro se partiu ao meio e as vítimas foram arremessadas para fora veículo.
O pai menina de 5 anos, que também é irmão e filho das outras duas vítimas, contou que elas estavam de férias em Guarapari. As mulheres eram da cidade de Ipatinga, em Minas Gerais e Manuela morava com a família em Cariacica. De acordo com o pai dela, Elizange e Leticia pretendiam deixar a menina em casa e depois seguir viagem para a cidade mineira, onde moravam.
Eu sou morador de Cariacica e a minha mãe mora em Ipatinga. Ela veio de viagem, passamos a virada do ano na igreja e no mesmo dia de manhã levamos ela para Guarapari. A minha irmã veio e eu combinei com ela de esperar no trevo de Viana. Lá eu pegaria a Manuela e ela seguiria viagem. Marcamos lá umas 6h30. Falei para ela acordar umas 5 horas e seguir devagar. As 6 horas comecei a ligar para ela e ela não atendia. Eu me preocupei, liguei para a polícia, que não soube informar. Me passaram um número e não consegui falar. E isso vai gerando uma tristeza muito grande. Liguei para a ECO 101 e eles não souberam me informar’, contou o pai da menina.
Ele disse que na segunda vez que ligou para a ECO 101, concessionária que administra a via, eles disseram que tinha um acidente entre um carro e uma carreta, mas não informaram a placa do veículo. “Eu fui para lá, mas nessa hora já sabia que tinha acontecido alguma coisa. Eu não imaginei que teria perdido a minha família quase toda. Assim que eu passei no local do acidente, o parachoque dianteiro estava na pista. Quando eu cheguei, a menina do Samu me levou para a ambulância para conversar. Ela me falou que a minha mãe e a minha irmã morreram na hora, mas a minha filha estava bem quando eles chegaram, mas até terem contato com ela não conseguiram salvar. Ela disse que fizeram de tudo, mas para a gente que é pai, tudo ainda é pouco”, destacou.
Fonte: Folha Vitória.