Diferente do albinismo, animais com leucismo produzem pigmentos, tanto que os olhos e outras partes do corpo são pigmentadas, apenas a pele que não. As duas girafas reticuladas foram descobertas por moradores locais, que avisaram funcionários do Programa Hirola de Conservação, ONG dedicada à proteção do parque Ishaqbini Hirola.
“Elas estavam muito próximas e extremamente calmas, não pareciam se perturbar com a nossa presença”, afirmou a ONG, em seu blog. “A mãe ficava andando de um lado para o outro na nossa frente, enquanto sinalizava para o filhote se esconder atrás de arbustos”.
As girafas com leucismo perto de outra que não sofre da condição – Programa Hirola de Conservação
Segundo a ONG, é apenas a terceira vez que girafas brancas foram vistas, sendo que a última observação, realizada em março de 2016, aconteceu no mesmo parque, e pode ter sido do mesmo animal. Em janeiro do ano passado, uma girafa Masai branca foi vista num parque na Tanzânia.
As girafas reticuladas são listadas como vulneráveis pela União Internacional para a Conservação da Natureza, com cerca de 8.500 indivíduos espalhados pela Somália, Etiópia e Quênia.
POR O GLOBO